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(08/06/2018) Em cerimônia realizada na sede da FMF, nesta sexta-feira (08), Adriano Aro foi oficializado como o novo presidente da entidade máxima do futebol mineiro. Eleito com apoio maciço para o cargo em outubro de 2017, Adriano assume a função pelos próximos quatro anos.
Ocupando agora o principal cargo da FMF, o recém-empossado presidente falou sobre o sentimento de estar à frente da entidade.
- É uma alegria e uma honra muito grande! Em primeiro lugar, eu tenho a plena consciência que eu fui investido em um cargo onde a minha missão é servir. Servir ao futebol mineiro, servir aos clubes filiados, servir aos torcedores. E buscar, dentro das minhas limitações e capacidades, contribuir para o engrandecimento do espetáculo.
Um dos pontos ressaltados por Adriano, e que será prioridade em seu mandato, são os investimentos no futebol amador. Ele falou sobre como pretende realizar esse trabalho junto aos filiados.
- Em primeiro lugar, nós temos que ter em mente que futebol é mais do que um esporte, é uma paixão do povo brasileiro. Temos que ter todo o cuidado e ponderações necessárias para lidar com as diferentes realidades. [...] O futebol amador, dado o seu caráter recreativo e social, ele possui inúmeras limitações de conseguir se manter, se financiar, de conseguir desenvolver a sua atividade. Nós pretendemos ampliar as parcerias, valorizar o esporte e dar mais visibilidade ao futebol amador. Para aquele jogador que está em uns dos 843 municípios do estado, naqueles mais distantes, que não tem a oportunidade de vir à Belo Horizonte, poder ser revelado para Minas, para o Brasil e para o Mundo.
Mesmo com o fim de seu mandato, Castellar Neto fará parte da atual gestão. Agora, como vice-presidente da casa, ele falou sobre o trabalho desenvolvido ao longe do seu mandato e os ganhos da entidade em sua gestão
- Sensação de dever cumprido. Eu acho que, dentro do que havia de possibilidade, nós trabalhamos muito dentro dos quatro anos. Aqueles que acompanharam diariamente nosso trabalho na federação puderam constatar algumas mudanças importantes de uma entidade que devia 36 milhões de reais, que não movimentava conta corrente, que devia impostos desde 1963 e que não possuía nenhuma certidão. É uma dívida completamente equacionada, quase 80% paga, o restante parcelado, com todas as certidões, com superávits acumulados ao longo dos últimos quatro anos, isoladamente. Então, foi um grande trabalho. Tenho certeza que uma semente importante foi plantada para que o Adriano Aro, com a sua competência, com sua seriedade, possa colher frutos ao longo dos próximos quatro anos e, evidentemente, também, galgar novos espaços através de um grande trabalho que eu tenho certeza que será desenvolvido.
Foto: Tomas Cintra/FMF
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